Na tarde desta sexta-feira (9), os arredores do Largo do Campo Grande estavam vazios, devido ao tempo frio e chuvoso que se instalou em Salvador. Depois que o trio da pipoca de Saulo passou, a multidão foi atrás e desapareceu. Só ficaram os mini-trios que se preparavam para desfilar no Furdunço, com seus poucos foliões.
As poças de água no chão, que normalmente desaparecem no empurra-empurra do Carnaval – ensopavam os pés dos poucos foliões. Mas ninguém queria saber de capa; quem está na chuva é para se molhar.
“Estamos na chuva, mas estamos felizes”, garantiu o bailarino Rodolfo Queiroz, de 34 anos. Ele foi com os amigos para curtir o Furdunço, cumprindo a tradição de todos os anos.
“O Furdunço é a essência do Carnaval, remete ao começo de tudo. Estou aqui para celebrar essa festa”, disse.
(Correios)
Foto: Marina Silva