A inflação de janeiro na Região Metropolitana de Salvador (0,13%) foi resultado de altas em cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.
Grupo com o maior peso no consumo das famílias na RMS, alimentação e bebidas (1,38%) registrou a maior alta no mês e exerceu a principal pressão inflacionária.
A alta do alimentos em janeiro na região, que foi a maior desde abril de 2022 (2,22%), foi puxada principalmente pelo aumento dos preços das frutas (8,34%), em especial da banana-prata (18,07%), que foi o item individual que exerceu a maior pressão inflacionária no mês. As carnes (2,67%), cereais, leguminosas e oleaginosas (7,64%), e tubérculos, raízes e legumes (4,63%) também tiveram forte influência no índice.
O grupo saúde e cuidados pessoais (0,97%) registrou o terceiro maior aumento e exerceu a segunda maior pressão inflacionária na RMS, em janeiro. A alta dos planos de saúde (0,78%) e dos produtos farmacêuticos (0,86%) foram as principais influências para o resultado.
Por outro lado, dentre os quatro grupos que registraram deflação na RMS, a habitação (-2,26%) teve a maior queda no mês e deu a principal contribuição para segurar a inflação na região.
O grupo, que tinha exercido a maior pressão inflacionária na RMS, em 2023, com alta de 8,69% no ano, iniciou 2024 com a sua maior queda mensal desde julho de 2022 (-2,54%), influenciada pela diminuição do preço da energia elétrica residencial (-9,11%), que foi o item individual que mais segurou a inflação na RMS em janeiro.
Os transportes (-0,66%) tiveram a segunda maior deflação e foram a segunda principal influência para segurar o IPCA da RM Salvador em janeiro. A queda de preços da passagem aérea (-15,18%) e dos combustíveis (-0,71%), em especial, da gasolina (-0,93%) foram as que mais contribuíram para o resultado do grupo.
Foto: Valter Campanato