A volta dos cortes constantes de empregos nos últimos meses, deixou os funcionários nervosos, da empresa Google. Segundo Hirsh Therialt, um funcionário da empresa, as demissões causaram atrasos nos projetos e fizeram com que os outros funcionários passassem horas de trabalho tentando descobrir quais grupos foram atingidos pela demissão e qual poderia ser o próximo.
As demissões mudaram a narrativa que por muito tempo definiu o trabalho no Google, que era mais uma comunidade onde a criatividade e o pensamento inovador eram incentivados. Era um lugar divertido e diferente para se trabalhar.
O chefe-executivo do Google, Sundar Pichau, disse há mais de um ano que a empresa cortaria 12 mil empregos, ou 6% da força de trabalho, descrevendo a decisão como “difícil”, mas necessária para a empresa se “preparar para o futuro”. Esses cortes foram executados ao longo de 2023 com demissões contínuas. Então, esse movimento retorna: desde o início de janeiro, a empresa demitiu mais de mil empregos, prejudicando sua divisão de vendas de anúncios, o YouTube e os funcionários que trabalham no assistente de voz Google Assistente.
A Alphabet, empresa controladora do Google, informou que “está tentando diminuir as despesas para pagar seu crescente investimento em inteligência artificial (IA), e o Google está tentando reduzir as camadas de burocracia para que os funcionários possam se concentrar nas prioridades da empresa”, disse Courtenay Mencini, porta-voz do Google. Além disso, empresa disse não estava realizando uma demissão em toda a empresa e que as reorganizações faziam parte do curso normal dos negócios.
(Estadão)
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