A ivermectina voltou a ser vista como uma solução para combater doenças, dessa vez, a dengue. Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de um boato veiculado, inclusive, no perfil das redes sociais de alguns profissionais de saúde, mas sem dado ou fonte que confirme a informação.
Durante a pandemia de covid-10, o medicamento, um antiparasitário, chegou a ser defendido como parte de um tratamento precoce contra a doença, mas não tem uma eficácia comprovada. A pasta lembra que, na época, os estudos apontaram a ineficácia do remédio no combate ao coronavírus.
Segundo a pasta, o protocolo oficial para dengue prevê que o médico identifique os sintomas através de uma análise com o próprio paciente. Em seguida, o profissional pode ou não solicitar exames laboratoriais.
Para os casos leves de dengue, a recomendável se repousar enquanto estiver com febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. É o paciente não pode tomar ácido acetilsalicílico. Geralmente, há uma cura espontânea depois de 10 dias.
“É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado”, reforçou o ministério.
(Correios)
Foto: Pedro Ventura/Agencia Brasilia
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