Janeiro ou também conhecido como janeiro Branco, mês de referência a conscientização da saúde mental e emocional, chegou ao fim, mas os cuidados com a saúde mental e bem-estar da população merecem atenção durante todo o ano.
Para isso, é necessário ter uma rede de saúde mental estruturada com serviços e profissionais que atendam durante todo o ano. A porta de entrada para essa assistência é a Atenção Básica, por meio das Equipes de Saúde da Família, que reconhecem as necessidades da população e fazem a ponte com os demais serviços da rede.
No primeiro ano de pandemia, segundo a Organização Mundial da Saúde, (OMS), houve um aumento de 25% nos casos de depressão e ansiedade. Muita gente buscou ajuda de psicólogos e psiquiatras, que passaram a oferecer serviços de atendimento online para dar conta da alta demanda. Ao mesmo tempo, poucos ainda têm acesso.
O presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia, Marcos Sampaio, reforça também é preciso que a atenção básica dê informação e acesso para que a população possa buscar orientação de profissionais qualificados na área da saúde mental
Estima-se que no Brasil, uma em cada quatro pessoas enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A falta de informação, o medo e fatores sociais podem contribuir para o aumento desse número. No entanto, com o suporte adequado e no momento certo, é possível fazer a diferença.
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