Entre os anos de 2018 e 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de pagamentos irregulares de mais de R$ 1 bilhão de seguro-desemprego, durante a gestão dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.
As irregularidades podem abranger desde o pagamento de parcelas superiores ao valor devido até a concessão do benefício a servidores públicos.
O seguro-desemprego é concedido por 3 a 5 meses, a dependendo do tempo de contribuição e do número de vezes em que o trabalhador for demitido.
De acordo com a auditoria do TCU, o governo pagou no período analisado 382,9 mil parcelas de seguro desemprego em quantidade superior ao permitido por lei.
A maioria dos benefícios oferecidos excede o previsto é para a primeira habilitação, ou seja, quando o candidato terá acesso ao seguro pela primeira vez. Indivíduos que teriam trabalhado menos de 12 meses nos últimos três anos e que receberam três parcelas do seguro desemprego, é considerado uma situação irregular pelo TCU.
(G1)
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