Piloto de drones é um dos cargos que estará em alta em 2024, segundo uma pesquisa divulgada pelo Linkedin, que classificou as profissões que cresceram de forma acelerada nos últimos cinco anos. A agricultura apareceu como um dos setores mais comuns onde se encontram essas oportunidades, que, basicamente, oferecem vagas em duas áreas (algumas empresas vão exigir que um mesmo piloto cumpra ambas as funções):
Na área de pulverização, o piloto precisa, obrigatoriamente, ser aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), onde ele vai aprender a configurar drones e a manusear agrotóxicos. Já os profissionais de mapeamento costumam ter graduação em Agronomia, Geologia, Engenharia Civil e Florestal.
Quem emprega? Fazendas, usinas, empresas de máquinas agrícolas e de aplicação de agrotóxicos.
Como são os contratos? O profissional pode ser autônomo ou empregado. Há empresas que contratam pilotos por tempo indeterminado, incorporando-os em seu quadro de funcionários. Outras preferem contratar temporários ou prestadores de serviços.
Quanto ganha? Por ser uma profissão recente e ainda pouco regulamentada, a média salarial do piloto de drone agrícola varia muito, indo, em média, de R$ 2 mil a R$ 10 mil. “As vagas que pagam mais são vagas ‘premium’, que exigem mais formação dos pilotos”, relata Josué Andreas Vieira, agente de Desenvolvimento Regional do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). “O problema é que a maioria das pessoas não tem formação suficiente para alcançar esses cargos com salários mais altos. Tanto é que está faltando piloto no mercado”, ressalta Vieira.
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