O governo federal vai disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos destinados à nova política industrial até 2026. A indústria química e petroquímica, quem tem grande peso na economia baiana, será uma das mais beneficiadas
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o setor químico petroquímico terá R$ 1,5 bilhão em benefícios tributários à indústria química, por meio do Regime Especial da Indústria Química (Reiq).
“Precisamos melhorar a competitividade da indústria frente aos exportadores estrangeiros. Vamos dar mais competitividade, reduzindo o custo dos insumos. Então, reduz o Pis/Cofins e IPI Imposto sobre Produto Industrializado, é o Reiq”, explicou Alckmin.
E reiterou:
“Não aumenta o preço, não aumenta o imposto de importação, ajuda toda a cadeia, longa cadeia da indústria química do plástico e da competitividade a indústria de base, petroquímica.”
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22) durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), realizada no Palácio do Planalto.
Grande parte dos recursos será gerido pelo BNDES, Finep e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os R$ 300 bilhões serão disponibilizados em linhas de crédito específicas – sendo que R$ 271 bilhões serão na modalidade reembolsável e R$ 21 bilhões de forma não-reembolsável – além de R$ 8 bilhões em recursos por meio de mercado de capitais.
Na prática, o plano define o governo como principal indutor do desenvolvimento do setor.
Entre as medidas estão: