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LULA VAI RECEBER EM MARÇO VISITAS DE PEDRO SÁNCHEZ E EMMANUEL MACRON

João Paulo - 19/01/2024 10:58

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber em março duas visitas de Estado de líderes europeus. O presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, e o presidente da França, Emmanuel Macron, acertaram as datas de suas vindas ao País, no primeiro semestre. A primeira visita de Estado será a do socialista espanhol. Sánchez será recepcionado por Lula no Palácio do Planalto no dia 6 de março. Já a visita de Macron, postergada desde o ano passado, foi combinada para o dia 27 de março.

Ambos virão ao País ao menos duas vezes neste ano, por causa da Cúpula de Líderes do G20, a ser realizada em novembro, nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro. A França é membro do grupo, e a Espanha, convidada permanente. Lula tem proximidade política com ambos. Ele encontrou o primeiro-ministro espanhol e o presidente francês em mais de uma oportunidade ao longo do ano passado. O petista visitou Madri e Paris ainda no primeiro semestre. As chancelarias dos países já estão em preparativos para montar a agenda e a pauta das viagens, embora as viagens não tenham sido ainda anunciadas formalmente pelos respectivos governos, o que costuma ocorrer apenas em data próxima da realização.

A Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil, com estoque de US$ 63 bilhões até o ano passado. A França, por sua vez, é o terceiro maior, com US$ 45 bilhões, e o principal empregador, com cerca de 700 mil pessoas. Além de relações bilaterais entre os países e temas da geopolítica regional e global, como as guerras em Gaza e na Ucrânia, e a instabilidade da América Latina, também estará na pauta de março a tentativa de retomar a negociação do acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia.

No fim do ano passado, as divergências se impuseram, e Macron se opôs à conclusão do acordo, apesar de gestões diplomáticas e políticas. Naquele momento, tido como uma janela ideal perdida, o Brasil ocupava a presidência temporária do Mercosul – agora exercida pelo Paraguai -, enquanto a Espanha presidia o Conselho da União Europeia, agora nas mãos da Bélgica.

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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