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EXPORTAÇÃO DE FRUTAS BAIANAS AUMENTA 37% E ULTRAPASSA A MARCA DE R$ 1 BILHÃO

LIZANDRA MUNIZ - 16/01/2024 17:09

Em janeiro a novembro de 2023, os produtores baianos tiveram um crescimento significativo nas exportações de frutas, chegando a 170 mil toneladas e gerando um fluxo financeiro de R$ 1,05 bilhão, o que representa um aumento de 37% em relação ao mesmo período em 2022. As produções de manga e uva são destaques. Além dessas, houve um crescimento no embarque de frutas como abacaxi, damasco, figo, goiaba, mamão, melancia, limão e lima, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Agrostat/Mapa).

A Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados) indica que os governos estadual e federal, juntamente com entidades representativas do setor, têm se empenhado em abrir novos mercados para as frutas brasileiras, visando ampliar a variedade de destinos. O presidente, Guilherme Coelho, disse que o principal fator que estimulou a exportação foi o preço do setor em 2023, principalmente para os produtores do Nordeste, que se beneficiaram.

“Para a uva, nos onze meses do ano, foram exportadas cerca de 62,3 mil toneladas, um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2022. Em termos dos valores, em novembro de 2023 foram cerca de 60,8 milhões de dólares (US$). Já em mangas, foram exportadas cerca de 266 mil toneladas, um aumento de 15,01% em relação ao mesmo período de 2022. Contudo, ficou 2,37% abaixo do recorde histórico de 2021. Em termos dos valores das exportações, em dezembro foram US$ 37,8 milhões”, afirma o presidente da Abrafrutas.

Anderson Ferreira, produtor de manga na região de Maniçoba, conhecida como capital da manga, situada há 535 km do Terminal de Contêineres de Salvador (Tecon), destaca que as exportações da fruta, assim como o seu plantio, tiveram um aumento considerável nos últimos anos. Ferreira também salienta que, apesar das dificuldades logísticas que chegar até o terminal, ainda assim, a região tem destaque na produção e exportação.

“Um fator positivo para o aumento da nossa produção é a composição do solo, que além da riqueza em nutrientes, nos dá a opção de escolha do terreno adequado, seja ele arenoso, argiloso ou misto. O indicado é que antes de qualquer plantio ou produção seja realizada a análise de solo, para saber qual nutriente em abundância existe no local. Já na questão da logística, (a baixa infraestrutura) acaba nos afetando mais, pois todos os custos vão para as mãos do produtor, como o frete alto”.

(Portal A Tarde)

 

 

Foto: Heckel Junior / SEAGRI

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