De acordo com o cálculo do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a partir da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a defasagem média do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) encerrou o ano de 2023 em 149,56%.
O indicador é considerado a principal referência para medir a inflação no Brasil, tendo sido 4,62% no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme as contas do Sindifisco Nacional, o percentual é calculado em base da defasagem acumulada desde 1996, quando o reajuste automático da tabela do IR pela inflação foi extinto.
Em 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reajustou 10,93% no limite de isenção do IRPF, que passou de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. A entidade estima, contudo, que para corrigir a defasagem histórica esse limite teria de ser amplificado para R$ 4,899,69.
Tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha de 2018, quanto Lula afirmaram que a meta de estabelecer como teto de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física, remuneração mensal, que é equivalente a cinco salários mínimos, mas o limite atual é menor a dois salários mínimos.
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