Nesta segunda-feira (8), a nova vacina contra covid-19 incluída pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e teve o registro solicitado pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.
A técnica usada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Neste caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de estimular a resposta do sistema imunológico, juntamente com o adjuvante à base de saponina, que possibilita a combinação que aumenta a produção de anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para a indústria farmacêutica, explica a Anvisa.
De acordo com nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na terceira do estudo, a última etapa antes da aprovação, com uma variação entre 79,5%, para estudo realizado nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.
O novo imunizante é o sexto a ser registrado individualmente pela Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.
(Portal A Tarde)
Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil