As exportações baiana caíram 18,9% em 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, resultado bem inferior as exportações nacionais, que cresceram 1,7%.
No acumulado do ano, as vendas externas do estado alcançaram US$ 11,29 bilhões, bem abaixo dos US$ 13,92 bilhões do ano anterior. Com isso, a participação da Bahia nas exportações nacionais caiu de 4,6% em 2022 para 3,3% em 2024.
A China é o principal parceiro comercial da Bahia, comprando 28,4% dos nossos produtos. Mas as exportações para o gigante chinês caíram 4,1% e o volume embarcado caiu 2% em relação a 2022.
Nas vendas externa baianas, houve queda de 11,8% nos preços, mas também foi registrado queda de 8% no volume embarcado, principalmente de derivados de petróleo, que liderou as vendas externas baianas em 2022.
As exportações de soja da Bahia cresceu apenas 0,82%, enquanto que as receitas registraram recuo de 10,3%, todos no comparativo anual. No balanço de 2023, o setor agropecuário somou US$ 4,65 bilhões em exportações, com uma redução de 7% quando comparado a 2022, a despeito da safra recorde de grãos prevista no ano no estado.
A queda no volume embarcado de derivados de petróleo no ano foi de 21,4% e as receitas caíram 36,8% a US$ 2,43 bilhões. Já o setor químico/petroquímico registrou recuo de 35,6% a US$ 977 milhões com queda também no quantum de 20,2%. O setor está vivendo em 2023 o seu pior momento em duas décadas.
No mês de dezembro, as exportações alcançaram US$ 1,07 bilhão, com crescimento de 6,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (até então, apenas em fevereiro as exportações tiveram incremento mensal em relação a 2022). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).