O furto de cabos está se tornando uma das principais causas de interrupção no fornecimento de energia na Bahia, assim como em muitos outros centros urbanos do Brasil. Em 2023, essa prática ilegal provocou 1.275 ocorrências e afetou cerca de 100 mil pessoas. Por conta desta situação, a Neoenergia Coelba vem adotando medidas operacionais e realizando parcerias com órgãos públicos para prevenir novos casos.
Além de causar interrupções no fornecimento de energia, o furto de cabos representa uma prática extremamente perigosa. Realizada por pessoas despreparadas, sem autorização e sem equipamento de proteção, quem rouba os fios de energia tem grande chance de receber uma descarga elétrica fatal. Além disso, os fios podem ficar energizados, gerando riscos para toda a população.
Um outro prejuízo causado pela prática é o deslocamento de equipes e recursos para atuar na substituição dos cabos furtados e reparo dos demais danos causados pelo ato. No ano passado, mais de 4 mil profissionais precisaram atuar nestas ocorrências. Estes eletricistas poderiam estar alocados em serviços de melhoria da rede elétrica ou atendendo outros casos, porém precisaram ser direcionados para normalizar a situação provocada pelos furtos.
A distribuidora tem instalado inibidores de acesso nos postes de energia – material metálico que visa impedir que pessoas não autorizadas acessem a rede elétrica. Adicionalmente, são mapeados e compartilhados com as autoridades os locais com reincidência da prática onde há substituição as caixas da rede subterrânea por materiais chumbados com solda e concreto, o que dificulta a conclusão da ação.
Além destas ações, a Neoenergia Coelba em parceria com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, está engajada na operação Metallis com foco no combate a furtos de cabos e equipamentos da rede elétrica.
Essas ações têm sido eficazes: Em comparação a 2022, houve uma redução de 10% no número de ocorrências na Bahia no ano passado. As medidas adotadas pela empresa continuarão em 2024, para combater essa prática ilegal e que traz risco à segurança das pessoas e impacto na continuidade do fornecimento.
Foto: Divulgação