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EM 2023 A HABITAÇÃO TEVE O MAIOR IMPACTO NO CUSTO DE VIDA NA RMS

Victoria Isabel - 28/12/2023 11:17

No ano de 2023 (4,24%), sete dos nove grupos de produtos e serviços do IPCA-15 tiveram aumentos, na Região Metropolitana de Salvador.

O grupo habitação aumentou, em média, 8,29% na prévia da inflação do ano, acelerando em relação ao resultado de 2022 (2,76%), tendo a maior alta e exercendo a maior pressão no custo de vida, na Região Metropolitana de Salvador.

De todos os itens que compõem o IPCA-15 na RMS, a alta da energia elétrica residencial (20,13%) foi a que mais impactou o índice na região. Além disso, a taxa de água e esgoto (19,36%) também colaborou para o aumento geral dos preços da habitação na região. Por outro lado, a queda de preço do gás de botijão (-4,65%) ajudou a segurar o índice do grupo.

Após ter registrado deflação em 2022 (-1,31%), os transportes (5,98%) exerceram a 2ª maior pressão inflacionária na RMS em 2023, segundo o IPCA-15. A gasolina (7,03%) foi a principal influência para essa alta, porém, a passagem aérea (41,59%) foi, entre todos, o item com o maior aumento acumulado de preço na prévia da inflação do ano.

Apesar de ter desacelerado frente a 2022 (10,23%), o grupo da saúde e cuidados pessoais (6,70%) apresentou a 3ª maior pressão inflacionária na RMS em 2023, puxado, principalmente, pela alta no plano de saúde (11,72%) e pelos produtos farmacêuticos (7,39%), como os remédios.

Por outro lado, dois grupos registraram queda geral de preços na prévia da inflação de 2023: alimentação e bebidas (-0,92%) e artigos de residência (-1,65%).

O grupo de alimentação e bebidas é o que possui maior peso no custo de vida da população da RMS e, portanto, foi o que mais segurou a alta geral de preços na região na prévia do ano.

Além disso, em 2023, a alimentação registrou deflação acumulada no IPCA-15 do ano na RM Salvador pela primeira vez em 6 anos, desde 2017 (-2,20%).

A queda geral no preço da alimentação se deu pela alimentação no domicílio (-2,57%), principalmente por conta das carnes (-13,33%), como a costela (-20,22%), pelos tubérculos, raízes e legumes (-10,57%), como a cebola (-36,61%, item com a maior queda acumulada de preço), e pelas aves e ovos (-6,58%), como o frango em pedaços (-11,50%).

Já a queda geral de preços dos artigos de residência ocorreu, principalmente, por causa dos aparelhos eletroeletrônicos (-2,83%), como o televisor (-15,17%).

Foto: César Marques GOVBA

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