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SEGUNDA PARCELA DO 13º DEVE GERAR IMPACTO DE R$ 106 BI NA ECONOMIA

LIZANDRA MUNIZ - 07/12/2023 18:57

Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica que, ao final deste ano, o pagamento do décimo terceiro salário foi de totalizado R$ 267,6 bilhões. O valor é 6,2% maior do que os R$ 251,9 bilhões pagos no ano anterior, após a correção monetária. Levando em conta, a primeira parcela do benefício, que foi paga aos 89,8 milhões de beneficiários até 20 de novembro, e os descontos referentes ao décimo terceiro salário, a segunda parcela deve gerar um impacto de R$ 106,29 bilhões na economia.

O valor médio do benefício é de R$ 2.980, o que significa, portanto, um aumento real em relação aos R$ 2.882 pagos em 2022.

Após dois anos de gastos predominantemente para o pagamento de dívidas, em 2023, os gastos com comércio (R$ 37,35 bilhões) deverão voltar a ser o principal destino dos recursos provenientes da segunda parcela do décimo terceiro salário. O pagamento e o abatimento das dívidas devem consumir 34% dos recursos (R$ 35,97 bilhões), seguido por gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

“Ao contrário dos dois últimos anos, o não predomínio de gastos na quitação ou abatimento de dívidas se justifica diante da inflexão na taxa de juros ao consumidor e do comprometimento médio da renda familiar. Embora o grau de comprometimento da renda médio dos brasileiros permaneça acima de 30% desde setembro de 2021, já há evidências de recuo desse indicador, de acordo com dados do Banco Central”, destaca a confederação. Entre setembro de 2022 e o mesmo mês deste ano, houve uma queda de 31,4% para 30,3%. A CNC prevê que, em dezembro de 2023, esse índice atingirá o patamar de 30,1%.

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Foto: Divulgação

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