Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, afirmou que a forte seca que atinge as regiões produtivas da Bahia afetará diretamente o PIB do estado em 2024. Segundo o presidente as primeiras impressões geram um prejuízo na casa dos R$ 600 milhões por ano.
“Não tem nenhuma dúvida que isso vai interferir negativamente no PIB do setor agropecuário e consequentemente no PIB do estado no ano seguinte. Nós estamos fazendo um levantamento dos prejuízos já causados por a quebra de produção de algumas atividades como fruticultura, pecuária e nós já temos números aí que se aproximam de R$ 600 milhões ao ano. Então isso aí já será oficialmente uma perda no nosso PIB a não ser que tenhamos chuvas normalizadas a partir de agora e que outras atividades possam recompor essa perda já existente”, comentou.
O presidente explica que existem varias regiões afetadas no estado. “Começar pela região oeste da Bahia onde nós temos ainda vinte e um por cento da área a ser plantada e da área plantada anteriormente nós temos aí em torno de duzentos mil hectares que precisam ser replantados ou seja gerando mais gasto, gerando necessidade de mais insumos e mais sementes para que aconteça o plantio e naturalmente é torcer pelo retorno das chuvas. A região de Irecê que é hoje uma grande produtora não apenas de feijão, mas de milho também, principalmente nos últimos tempos milho. Ainda não plantou sequer um hectare de área dessas duas culturas e isso sem falar nos pequenos agricultores aí na região semeada que tem as futuras substâncias de milho, feijão, mandioca. E isso sem falar nos pequenos agricultores aí na região semeada que tem a estrutura de milho, feijão, mandioca que é praticamente parado cem por cento se implantar na nenhuma dessas culturas que garantem o seu sustento conforme o próprio nome de a manutenção da sua casa e também para a renda da família nada foi plantado até o momento em virtude das faltas de chuvas que até esse momento não aconteceram no interior do semeado da Bahia”, explicou
Foto: site Ioste.com.br