Nesta quinta-feira (30), a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Petrobras aprovou, por maioria (54,98%) dos votos, as sugestões do conselho de administração para as alterações no Estatuto Social da companhia. Um dos assuntos mais polêmicos é a criação de uma reserva de capital para pagamento de dividendos, desagradando o mercado por ameaçar a distribuição de proventos extraordinários, segundo avaliação de analistas. Os votos contra a proposta somaram 31,96%, enquanto as abstenções, 13,06%.
O mercado esperava que as mudanças no Estatuto fossem aprovadas porque a União é a empresa que tem mais votos.
A AGE também analisou a polêmica exclusão das vedações à nomeação de dirigentes, tema que atravessa administrações do estatal. No governo Bolsonaro, tanto no governo Lula, nomes que deveriam ser excluídos devido a conflito de interesses por fazerem parte do governo ou partidos políticos assumiram cadeiras no conselho de administração.
Na quarta-feira (29), o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu parar de analisar uma proposta que muda o caput 21 do Estatuto, e trata sobre conflitos de interesses nas nomeações de dirigentes. A ideia do conselho para a AGE é incluir um parágrafo no Estatuto para que os conflitos de interesses formais sejam resolvidos individualmente.
(Correios)
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