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EM CAMPANHA CONTRA DINO NO STF, FLÁVIO BOLSONARO DIZ QUE MINISTRO DEFENDE ABORTO E DROGAS

Emilly Lima - 27/11/2023 17:32 - Atualizado 27/11/2023

A indicação do ministro Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (27), não deixou os senadores da oposição satisfeitos. Eles estão reagindo com críticas e afirmando que irão trabalhar contra a campanha do político.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que, caso o nome do Dino seja aprovado pelo crivo do Senado Federal, ele ocuparia o STF para “rivalizar” ao lado dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

“Se confirmado, Dino iria para o STF “rivalizar” com Gilmar/Moraes. Dino é a favor do aborto, de liberar drogas, desdenha do Parlamento, entra sem a Polícia em local dominado pelo tráfico no RJ, seus assessores receberam a “dama do tráfico” no MJ. Cabuloso!”, escreveu Flávio.

“O Senado está preparado para enfrentar mais esse desafio. Já rejeitamos uma indicação de Lula anteriormente e, confiando em Deus, rejeitaremos esta também”, escreveu o senador Magno Malta (PL-ES) em uma rede social.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que a indicação de Dino é uma “afronta sem precedentes à sociedade brasileira”. “Ele sabotou e boicotou de todas as formas a CPMI do 8 de janeiro. Peitou o Congresso para não entregar as imagens do Ministério da Justiça. Algo impensável a partir de uma CPMI legítima. Os índices péssimos de segurança que o Brasil vive, a população aterrorizada. Ministro Dino entrando sem segurança em comunidades perigosíssimas. Dentro do seu ministério circulando a Dama do Tráfico. É uma afronta ao povo brasileiro”, afirmou Girão.

Para reforçar a campanha contra Dino, os senadores oposicionistas estão lembrando a atuação do ministro durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, quando houve resistência para divulgar imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça.

Parlamentares também têm criticado a visita da chamada Dama do Tráfico, ligada a um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, ao Ministério da Justiça. Ela foi recebida por secretários de Dino e, após a divulgação do caso, o Ministério da Justiça criou regras deixando mais rígido o acesso à pasta.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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