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LUDMILLA ACUSA THIAGO GAGLIASSO DE RACISMO E DIZ QUE JÁ FOI CHAMADA DE ‘MACACA’ PELO DEPUTADO

Bruno Alves - 23/11/2023 15:50 - Atualizado 23/11/2023

Nesta quinta-feira (23) a cantora Ludmilla utilizou os stories do seu instagram para contar para os fãs sobre um ato racista  que a mesma foi vítima

Segundo a cantora, o voto contrário do deputado para que ela fosse homenageada pela Assembléia Legislativa do Rio tem um motivo bastante antigo. Tudo começou com uma fala do deputadoThiago Gagliasso,  irmão do ator Bruno Gagliasso.

“Primeiramente: ele é racista? Sim. Sim. Sabe o que aconteceu? A gente tava na casa de uma das pessoas mais famosas desse país. E aí eu tava acompanhada de um cara. E ele conhecia esse cara. Ele chegou nesse cara, simplesmente, na minha cara e falou: ‘Ô mano, tanta mina gata aqui na festa e você tá com essa macaca?”, iniciou a cantora.

Continuando, ela conta que outras pessoas que estavam no local, tentaram minimizar a ação do deputado, afirmando que esse era o jeito dele.

“Eu falei, mano, não tem calma. Para esse tipo de situação não tem calma. E eu tava meio que sozinha, só tava com esse cara. E ele me defendeu também, a gente acabou indo embora do evento. E eu não tava com os meus amigos, eu não tava com a minha família e tal. Então eu fiquei muito mal. Eu fiquei muito mal. Foi um dos piores racismos que eu já sofri na minha vida. Quem é mulher preta sabe do que eu tô falando. Então eu fiquei muito mal com aquilo e eu nunca esqueci aquilo, eu nunca esqueci aquela situação, aquele dia”, continuou Ludmilla.

Ludmilla de 28 anos, ganhou  a medalha Tiradentes, a mais alta condecoração do estado do Rio de Janeiro, comemorou ter ganho a honraria, pela realização bem-sucedida  da campanha de doação de sangue para o Hemorio, honraria essa que o Thiago Gagliasso votou contra.

O deputado estadual teria afirmado que a cantora não merecia o prêmio por ter errado a letra do Hino Nacional naFórmula 1 e fazer apologia às drogas em sua músicas. “A gente sabe que existem várias pessoas do funk que são conservadoras, como o falecido Mr. Catra, como milhões de comunidade que eu frequento”, começou argumentando.

“Então não tem nada haver com coisa racial, e sim pela postura que a gente como conservador tem que defender. De fato saber cantar um Hino Nacional, saber que não pode vender ‘verdinha’… É posição de cada um. Depois a gente é taxado como racista, de homofóbico e etc”, disse ele para argumentar seu voto contrário a Ludmilla.

Foto/Reprodução: Instagram

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