O deputado municipalista Hassan (PP), que move intensa campanha para obrigar a concessionária ViaBahia a cumprir o contrato assinado com o governo federal e concluir a duplicação da BR-116, desde a ponte do Rio Paraguaçu até a divisa com Minas Gerais, com ênfase no trecho da Serra do Mutum, lamentou a decisão judicial proibindo a manifestação pacífica que os deputados estaduais baianos fariam nesta terça-feira (21) no posto de pedágio da BR-324, em Simões Filho, para denunciar a forma omissa, desrespeitosa e negligente com que a ViaBahia administra as BRs 324 e 116. “Acatando pedido da concessionária, a Justiça determinou que a manifestação ocorresse a 100 metros da via, praticamente no meio do mato, o que inviabilizou o protesto”, disse Hassan, classificando como absurda a decisão judicial.
“Quem não deve não teme”, reflete Hassan, ponderando que “ao agir para proibir a manifestação, a ViaBahia, a pior concessionária do Brasil, tenta evitar que os parlamentares mostrem à população o estado precário em que se encontram as duas rodovias no território baiano, cenários diários de acidentes e mortes, provocados pela falta de manutenção”. O parlamentar explicou que o objetivo da manifestação era convocar a população para participar da audiência pública marcada para o dia 28 de novembro, na Assembleia Legislativa da Bahia, convocada para cobrar ao presidente da ViaBahia, José Bartolomeu, esclarecimentos sobre o descumprimento de cláusulas do contrato de concessão, que prevê investimentos nas rodovias, e estão sendo ignoradas pela concessionária.
Hassan destaca que a manifestação foi aprovada pelas comissões de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e de Agricultura e Política Rural da Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), para denunciar a situação das rodovias administradas pela concessionária. “A população baiana está sendo desrespeitada e punida com elevadas taxas de pedágio, pagando para transitar por rodovias de péssima qualidade”, afirma Hassan.
Foto – Euro Amâncio