O PIB (Produto Interno Bruto) da Bahia para o ano de 2021 foi estimado em R$ 352,618 bilhões, dos quais R$ 307,324 bilhões equivalem ao valor adicionado bruto (renda líquida gerada pelas atividades econômicas) e R$ 45,294 bilhões são referentes aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. Com esse resultado, a Economia baiana cresceu 3,0% em volume (descontados os efeitos dos preços) frente a 2020, ano do maior impacto econômico causado pela pandemia de Covid-19, quando o PIB do estado havia recuado -4,4%.
Como já havia ocorrido entre 2018 e 2019 e entre 2019 e 2020, o PIB da Bahia apresentou, entre 2020 e 2021, um desempenho inferior ao do Brasil como um todo. Teve ainda o 7º pior resultado entre as 27 unidades da Federação. De 2020 para 2021, o PIB brasileiro cresceu 4,8%, após ter recuado (-3,3%) no primeiro ano da pandemia. Todos os 27 estados viram suas Economias crescerem nesse período, com os maiores avanços sendo registrados no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%) e Roraima (8,4%). No outro extremo, os menores crescimento ocorreram em Mato Grosso (0,2%), Mato Grosso do Sul (0,8%) e Goiás (2,5%).
Com o crescimento de 3,0%, frente a uma queda de -4,4% entre 2019 e 2020, a Bahia foi um dos três únicos estados brasileiros que não tiveram, em 2021, um resultado que superasse a retração econômica do primeiro ano da pandemia. E foi, dos três, o que registrou a maior distância entre o resultado negativo e o positivo. Pernambuco, com crescimento de 3,0% em 2021 frente a uma queda de -4,1% em 2020, e Ceará, com crescimento de 4,8% frente a um recuo de -5,7%, foram as outras duas unidades da Federação que não chegaram, em 2021, a compensar as perdas no PIB registradas em 2020.
O crescimento do PIB menor do que o da maioria dos estados, em 2021, levou a Bahia a ter uma discreta perda de participação no valor do PIB nacional, de 4,0% em 2020 para 3,9% no ano seguinte. Frente a 2020, os estados que mais ganharam participação no PIB brasileiro foram Rio de Janeiro (de 9,9% para 10,5%), Minas Gerais (de 9,0% para 9,5%) e Rio Grande do Sul (de 6,2% para 6,5%). São Paulo (de 31,2% para 30,2%), Distrito Federal (de 3,5% para 3,2%) e Paraná (de 6,4% para 6,1%) foram os que mais perderam. A Bahia veio logo em seguida, com a quarta maior redução de participação.
Ainda assim, o PIB baiano se manteve como o 7o maior do país e o mais elevado do Norte/Nordeste, em 2021. São Paulo (R$ 2,7 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 949,3 bilhões) e Minas Gerais (R$ 857,6 bilhões) têm os maiores PIB dentre os estados, enquanto Roraima (R$ 18,2 bilhões), Amapá (R$ 20,1 bilhões) e Acre (R$ 21,4 bilhões) têm os menores.
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