Cantora de 21 anos refletiu sobre atração e fascínio por mulheres, mesmo sem falar abertamente sobre sua sexualidade nesta segunda(13), para a revista ‘Variety’
Billie Eilish é atualmente uma das cantoras mais conhecidas da atualidade e, como muitos jovens artistas, tem sentido o peso de amadurecer sob os olhares do público.
Em entrevista concedida à revista Variety, a cantora abordou suas dificuldades com a fama, sobre ser mulher e como sente atração por garotas, sem necessariamente falar sobre a sua sexualidade.
“Eu sinto que estou me tornando uma pessoa que realmente amo e fazendo coisas que realmente me sinto orgulhosa. Em muitos sentidos, sinto que estou finalmente acordando para tudo”, refletiu a cantora em entrevista à revista Variety.
Billie Eilish comenta sobre nunca ter sido uma garota muito feminina ou que tinha boas relações com outras garotas. No entanto, enxerga as coisas de forma diferente agora, revelando uma atração por mulheres. “Eu as amo como pessoas. Sinto-me atraída por elas como pessoas. Atraída por elas de verdade”, afirmou.
“Estou fisicamente atraída, mas também me sinto muito intimidada por elas, pela sua beleza e pela sua presença”, complementou.
Billie também fala sobre estar mais confortável para usar o que quiser agora. no início de sua carreira, a cantora buscava “esconder” o corpo: “Eu não queria que as pessoas tivessem acesso ao meu corpo, nem mesmo visualmente. Eu não era forte e segura o suficiente para demonstrar isso. Se eu tivesse mostrado isso naquela época, teria ficado completamente arrasada se as pessoas tivessem dito alguma coisa”, disse.
Em desabafo, a estrela diz que ainda está se entendendo com a “exibição” do corpo na mídia e que a sexualização ainda é novidade para ela, já que não sentia que era atraente pouco tempo atrás. “Nunca me senti desejável. Nunca me senti feminina. Tenho que me convencer de que sou uma garota bonita”, disse ela. “Eu me identifico como ‘ela/dela’ e coisas assim, mas nunca me senti realmente uma garota”.
Para finalizar, Billie Eilish exaltou o sucesso de “What Was I Made For”, sua canção para o live-action de “Barbie”, que foi indicada ao Grammy de “Melhor Canção do Ano”, “Melhor Música do Ano” e “Melhor Performance de Pop Solo”.
“Foi tão comovente, cara. Foi tão, tão tocante”, afirmou. “Sinto que ajudei a unir as pessoas e foi muito especial. Eu não esperava que mulheres ao redor do mundo se sentissem conectadas.”