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INFLAÇÃO DE OUTUBRO NA RMS RESULTOU DE ALTA NOS PREÇOS EM 7 DOS 9 GRUPOS

João Paulo - 12/11/2023 11:00

O aumento mais elevado no mês e a maior pressão inflacionária vieram da habitação (0,98%), puxada, principalmente, pela taxa de água e esgoto (6,75%). A alta do gás de botijão (1,63%) também colaborou para o resultado geral do grupo. Já os transportes (0,45%) registraram o quarto maior aumento entre os grupos, mas exerceram a segunda maior pressão inflacionária na RMS em outubro. A passagem aérea (25,85%) foi o item com a maior alta e o que mais puxou para cima o índice da região. Por outro lado, os combustíveis (-1,20%) caíram de preço, com a gasolina (-1,16%) sendo o item que mais freou a inflação da RM Salvador.

Após quatro meses em queda, a alimentação e bebidas (0,11%) voltou a ter leve aumento geral de preços na RMS. O grupo, que é o mais significativo para o consumo das famílias na região, foi puxado pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (2,78%), em especial, o tomate (5,19%) e a batata-inglesa (9,44%). Por outro lado, as carnes (-0,73%) e o leite longa vida (-3,27%) registraram novas quedas de preço.

Dois grupos registraram queda média geral de preços na RM Salvador, em outubro: saúde e cuidados pessoais (-0,40%) e comunicação (-0,38%). A saúde foi o grupo que mais ajudou a frear a inflação da RMS, puxado pela queda dos produtos de higiene pessoal (-1,58%), em especial, do produto para cabelo (-5,65%). Outra redução importante foi a dos produtos farmacêuticos (-0,75%), como o remédio hipotensor e hipocolesterolêmico (-2,62%). Por outro lado, o plano de saúde (0,78%) registrou alta relevante para o índice da região. Já a queda de preços da comunicação foi puxada, principalmente, pelo aparelho telefônico (-1,85%).

Foto: Imagem de Steve Buissinne por Pixabay

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