Nesta quinta-feira (9), o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) manifestou-se sobre as investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação às declarações transfóbicas que ele deu à deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), considerada a primeira travesti popular a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional.
De acordo com Isidório, suas falas não se tratavam de homofobia, mas sim de um debate de ideias na Câmara dos Deputados. Ele ainda afirmou que respeita todas as pessoas, independente de suas orientações sexuais. No entanto, o parlamentar baiano defendeu que tem o direito de manifestar suas convicções religiosas.
“Não fui (transfóbico). Não sou. Eu tenho 38 homossexuais, homens gays, dentro da minha casa. Eu tenho agora, neste momento, 14 lésbicas dentro da minha casa, no meio da minha casa. No meio de quase 1300 pessoas internadas, eu tenho lá 14 lésbicas e 38 homens gays. Se eu fosse homofóbico e transfóbico, eu teria esse povo lá?”, questionou Isidório ao portal A Tarde.
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