O recuo na produção industrial da Bahia em setembro/23 frente a setembro/22 (-9,0%) foi consequência de quedas tanto na indústria extrativa (-22,2%, a 17ª retração mensal consecutiva) quanto na indústria de transformação (-8,0%), que caiu pelo quinto mês seguido, com resultados negativos disseminados por 9 das 10 atividades investigadas separadamente no estado. Apenas a fabricação de produtos alimentícios (+14,3%) mostrou crescimento, no estado, em setembro, sustentando o 10º resultado positivo consecutivo e o melhor desempenho no acumulado no ano de 2023 (+14,6%).
Apesar de ter tido apenas o quarto recuo mais intenso, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-13,5%) se manteve como o segmento que mais contribuiu para o resultado negativo da indústria baiana em geral, em setembro. A atividade tem o maior peso na estrutura do setor no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia – e está em queda há cinco meses seguidos (desde maio), acumulando retração de 4,1% no ano.
O segundo impacto negativo mais importante veio novamente da fabricação de produtos químicos, que teve a quinta queda mais intensa em setembro (-12,6%) e recua seguidamente há sete meses, na Bahia (desde março). Em setembro, mais uma vez, o maior recuo no estado ficou com a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,5%), que tem peso menor na estrutura industrial baiana, por isso impacta menos no índice geral.
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