Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), das pouco mais de 40 milhões de toneladas de cargas que são movimentadas pela Bahia todos os anos – sejam elas petróleo e derivados, contêineres, grãos ou outros produtos –, quase 97% foram movimentadas por portos ou terminais nas margens da Baía de Todos-os-Santos (BTS).
Sozinha, a BTS praticamente iguala a movimentação registrada nas outras duas grandes economias do Nordeste, Pernambuco e Ceará, que, juntos, movimentaram 47 milhões de toneladas em seus portos no ano de 2022. Os números indicam ainda que no ano passado o volume de cargas movimentadas na área cresceu 7,19%, com destaque para a movimentação de cargas de longo curso, voltadas para o comércio exterior, cuja expansão foi de 15,1%. Mais do que um belo cartão de visitas, ou pano de fundo para uma selfie, o acidente geográfico oferece condições únicas para o transporte marítimo e é, naturalmente, um trunfo do estado para a conquista de mercados no comércio exterior.
Graças a uma série de investimentos realizados nos portos públicos e em terminais privativos nos últimos anos, os pontos de partida ou chegada de mercadorias deixaram, já há algum tempo, de ser um gargalo e se tornaram impulsionadores do desenvolvimento da Bahia. ( Correio)
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