A prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023, uma das mais importantes ferramentas para medir e aprimorar a qualidade da educação no país, começaram a ser aplicadas nas escolas municipais de Salvador.
A Escola Municipal Professora Suzana Imbassahy, no Barbalho, foi uma das unidades de ensino que realizou o prova, e contou com participaram da prova 57 alunos do 9º ano, nos períodos matutino e vespertino.
Os testes do Saeb começaram a ser aplicados na segunda-feira (23) e seguem até 10 de novembro. Na rede municipal, a avaliação engloba todas as turmas de 5º e 9º anos, que somam 20.138 estudantes de 317 unidades e, de forma amostral, alunos do 2º ano, de seis escolas. A prova é aplicada simultaneamente em várias escolas, conforme agendamento realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio da Fundação Cesgranrio, empresa aplicadora.
“Este é um processo importante, que dá um feedback sobre como a escola vem trabalhando os conteúdos e o desenvolvimento dos alunos. Tratamos essa avaliação com muito afinco e a gente valoriza muito essa prova”, destacou o gestor da escola, Paulo Sérgio Pereira.
O titular da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Thiago Dantas, avaliou positivamente o primeiro dia de aplicação dos testes na rede municipal. “Estamos com um excelente engajamento dos alunos, todas as escolas estão com participação acima de 80%, chegando próximo a 100% em algumas. Isso refletirá na qualidade dos dados. Quanto maior a participação, mais próximos da realidade serão os dados que subsidiarão o desenvolvimento ou melhoria das nossas políticas públicas educacionais”, reforçou.
O Saeb é realizado pelo Ministério da Educação desde 1990 e é uma avaliação em larga escala, que oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas educacionais. Através da estratégia, é possível medir a qualidade da educação praticada no país, a partir de evidências, com vistas ao desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Fotos: Lucas Moura/Secom PMS