Nos primeiros seis meses de 2023, foram criados 2.117.073 negócios no Brasil, uma média de 12 empreendimentos por minuto. O Nordeste do país foi responsável por 334.580 novas empresas no período. Na visão por Unidades Federativas (UFs) da região, a Bahia liderou em número de aberturas.
Na visão nacional, o segmento de “Serviços de Alimentação”, que engloba atividades como bares, restaurantes, lanchonetes e food trucks, foi o que mais registrou aberturas no período – 140.808 no total, com representatividade de 6,6% e a média de 1.136 registros por dia útil. Os dados são do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian e trouxeram, ainda, os 20 principais segmentos com mais registros no período.
Segundo o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, “a criação de empreendimentos nos setores que mais cresceram mostra que a tendência de ‘Serviços’ ganhar o protagonismo deve continuar, principalmente, pelo baixo investimento necessário e velocidade do retorno, que pode ser mais rápido, especialmente na área da alimentação”.
Na análise macro por setores, “Serviços” se destacou, representando 71,7% das novas empresas (mais de 1,5 milhão) e crescimento de 5,8% em relação ao período de janeiro a junho de 2022. Na representatividade frente ao total de companhias, o setor ficou bem acima do “Comércio” (20,8%) e “Indústria” (6,3%). O total de 2,1 milhões de novas empresas apresentou uma alta de 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Na visão por natureza jurídica, os “Microempreendedores Individuais” (MEIs) lideraram a participação com maior número de empreendimentos abertos no semestre (77,0%), seguido por “Sociedades Limitadas” (18,3%). O ranking segue com “Empresa Individual” (2,6%) e “Demais” (2,1%).
No primeiro semestre de 2023, o ranking das regiões foi liderado pelo Sudeste, que registrou a criação de 1.071.737 empresas. Em seguida ficou o Sul com 402.256 novos empreendimentos, depois o Nordeste com 334,580, o Centro-Oeste com 201.984 e o Norte com 106.516. Na visão por Unidades Federativas (UF), o estado de São Paulo se destacou com o maior número de negócios inéditos e o Amapá com o menor. O comparativo anual revelou que Mato Grosso marcou o maior crescimento, de 10,9%.
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