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VANDALISMO NA CAPITAL BAIANA TRAZ PREJUÍZOS FINANCEIROS E ESTÉTICOS

João Paulo - 10/10/2023 10:40 - Atualizado 10/10/2023

Salvador voltou a sofrer com atos de vandalismo de seus moradores. Os principais alvos da ação dos vândalos são monumentos públicos, praças públicas e fiações. Com estas ações criminosas, além do prejuízo aos cofres públicos, os danos a paisagem também podem ser percebidos. A Prefeitura gasta em média mais de R$ 2 milhões para fazer reparos e repor equipamentos.

De janeiro a outubro, segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), mais de 20 mil ocorrências foram registradas. Uma média de mais de 2.200 registros ao mês. Ainda de acordo com a GCM, furto e queima de fios de cobre lideram os registros de atos de vandalismo na capital, com cerca de 23,1% das ocorrências.De acordo como inspetor Geral da Guarda Civil Municipal, Maurício Lima, os responsáveis por esse tipo de prática, geralmente, são pessoas em vulnerabilidade social,como em situação de rua. “O furto é realizado na maioria das vezes para a revenda dos cabos a receptadores”, informou.

A Diretoria de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Secretaria de Ordem Pública (Semop) contou que os gastos com os furtos de cabos de cobre e os quadros de iluminação pública, até o mês de setembro, tinha os valores ultrapassando R$1 milhão. Mais de 900 ocorrências entre furto e vandalismo foram registradas de janeiro a setembro deste ano. A Dsip ainda destacou que na altura do bairro da Boca do Rio houve muitas ocorrências registradas nas últimas semanas. Só no Parque dos Ventos do dia primeiro de outubro até o último domingo (8), foram quatro registros de furtos.

Os bairros com maiores registros de ocorrências foram à região do Centro de Salvador, com 46 ocorrências, seguido da Barra com 37, Comércio com 36, Pituba e Brotas com 32 registros cada. Ao todo, 32 pessoas foram encaminhadas para delegacia. Além do furto de fios e cabos, outras ações de vandalismo como pichações, danos a praças públicas e a monumentos públicos são registradas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), vinculada à Secretaria Municipal de Manutenção (Seman).

A pasta informou que em média, são mensalmente retiradas 850 m² de pichações, que causam um prejuízo estimado de 45 mil reais nos espaços e monumentos públicos de Salvador. A Seman tem um percentual de 15% no furto de tampas/grelhas e de 7% no furto de tampas de poços de visita (PV). A autarquia ainda informou que de janeiro a setembro foi feito o assentamento de 663 grelhas em ferro, com um custo de pouco mais de R$ 220 mil. Também foi feito a reposição de 740 tampões de ferro, gastando pouco mais de R$ 600 mil.

Foto: Bruno Concha/Secom

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