A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Comitê Executivo de Prevenção a Fraudes da entidade lançarão o Selo de Prevenção a Fraudes das Instituições Financeiras em mais uma iniciativa do setor no combate ao problema em todo o país. A criação do Selo está dentro do plano executivo da entidade sobre o assunto, que estabelece ações centralizadas, otimizadas e padronizadas para o tratamento das ocorrências no sistema financeiro. Um piloto do projeto deverá estar funcionando até o final do ano.
O Selo ficará estampado no site e no aplicativo do banco participante e significará que a instituição conta com boas práticas, um processo estruturado com motores de prevenção a fraudes e iniciativas de conscientização com seus clientes. A Febraban contratou a consultoria Ernst & Young para a realização do levantamento de requisitos para a implementação e execução do Selo, com a elaboração de metodologia de avaliação periódica e procedimentos operacionais (regras, métricas/indicadores, entre outros).
O projeto-piloto começará com a participação de dois bancos do Comitê Executivo de Prevenção a Fraudes da Febraban. Posteriormente, os outros bancos do grupo serão agregados.
“A Febraban definiu que o tema de prevenção a fraudes seria diretriz prioritária de ação da Federação, em resposta às ocorrências de fraudes, golpes e outras modalidades de transações ilícitas que afetam os clientes do sistema financeiro. Atualmente, 70% dos golpes são de engenharia social, que consistem na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões, ou faça transações financeiras em favor de quadrilhas de criminosos”, afirma Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
O diretor ressalta que os bancos usam várias medidas de prevenção a fraudes, como por exemplo: biometria para abertura de contas novas; bases de dados de fraudadores; ferramentas de score de risco para validação de transações; compartilhamento de informações com forças de segurança; campanhas periódicas de conscientização; esclarecimento aos clientes sobre fraudes e procedimentos de segurança, dentre outros. “Existe a oportunidade de padronização e disseminação de melhores práticas entre os bancos, aumentando a eficácia de todo o sistema, reduzindo a oportunidade para fraudadores e golpistas”, acrescenta Volpini.
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