Suspeito de financiar as invasões do 8 de janeiro, o empresário Argino Bedin depôs na CPMI nesta terça-feira (3). Durante o depoimento, ele optou por ficar em silêncio, mas pediu intervalo de cerca de três minutos e ao ser defendido por parlamentares da oposição, chorou.
“Parlamentares estão expondo esse empresário de sucesso do nosso país e constrangendo a família dele. Seu Argino é um empresário exemplo do nosso país”, defendeu o deputado Felipe Barros (PL-PR).
Bedin está protegido por habeas corpus concedido pelo STF. Ele é latifundiário, sócio de pelo menos nove empresas no estado. A suspeita é que além de ter financiado a invasão, ele tenha ajudado inúmeros atos antidemocráticos que sucederam o resultado das eleições.
“O perfil das pessoas que participavam do acampamento era de pessoas que tinham volume de armas, como várias pessoas, e o sr. Argino Bedin”, afirmou a relatora da comissão, Eliziane Gama (PSD-MA).
FOTO: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO