A produção agrícola e as energias renováveis são vetores para o desenvolvimento do Nordeste brasileiro, de acordo com o economista-chefe do Banco do Nordeste, Luiz Esteves, palestrante da 5ª edição do Café Empresarial do CIEB. Realizado nesta quarta-feira, 27.09, pelo Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB), o evento reuniu lideranças empresariais e empreendedores de diversos setores no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
Na oportunidade, Esteves fez um retrospecto do desenvolvimento do Nordeste brasileiro entre os anos de 2002 e 2015, quando a taxa de crescimento da região era superior à média nacional. “Lá no passado, uma coisa que fez o Nordeste ter esse crescimento mais elevado foi a urbanização, por conta da interiorização do desenvolvimento, um processo normal da economia brasileira”, pontuou.
Agora, além da urbanização, outros fatores serão importantes para o desenvolvimento da região. Um deles é a produção agrícola, especialmente na Bahia e Piauí, que integram a região conhecida como Matopiba, que engloba parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia e, nos últimos anos, tem se destacado na produção de grãos.
Outro potencial para o desenvolvimento da região são as energias renováveis, com destaque para as energias solar e eólica. Uma das vantagens da região Nordeste é a complementaridade das duas fontes. Na Bahia, por exemplo, a maior incidência de ventos é durante a noite, já a geração solar ocorre durante o dia. Esteves destaca a importância dessas fontes para a agenda de sustentabilidade, uma vez que muitas empresas têm como objetivo a descarbonização dos seus processos produtivos.
Foto: Matheus Marc/ Divulgação CIEB
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