O sistema defensivo do Bahia deve passar por algumas mudanças para a partida contra o Flamengo, dia 30 de setembro, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Na competição, o time é o quinto mais vazado, com 33 gols sofridos. Melhor apenas que Coritiba (51), América-MG (50), Santos (40) e Vasco (34). O Coritiba, por sinal, visita o São Paulo hoje, às 19h, em partida atrasada da 22ª rodada.
Apesar do pouco tempo no cargo, o técnico Rogério Ceni já viu de perto a fragilidade do setor. Nos dois jogos em que esteve na beira do campo, o time levou quatro gols. Foram dois na vitória por 4×2 sobre o Coritiba e outros dois na derrota por 2×1 para o Santos. Diante do problema, Ceni não descarta mudanças, seja de peças ou na postura do time. Até aqui, o treinador usou duas duplas de zaga diferentes. Na estreia ele não teve Vitor Hugo, suspenso, e escalou Raul Gustavo ao lado de Kanu. Na partida seguinte, promoveu o retorno do então titular.
No elenco, há pelo menos mais três opções. Gabriel Xavier estava bem entre os titulares, mas perdeu a vaga para Vitor Hugo ainda na gestão de Renato Paiva, apesar de o zagueiro mais experiente ter falhado mais. David Duarte está voltando de lesão e Marcos Victor não joga desde a final do Baiano, em abril.
“Tanto Vitor Hugo quanto Raul são canhotos. Prefiro sempre um canhoto jogando pelo lado esquerdo. Na hora de construir é melhor, ele estará sempre com o corpo melhor posicionado. Um jogo, jogou o Raul. O outro, Vitor Hugo. E eu prefiro sempre usar um canhoto que improvisar um destro”, explicou Ceni.
“Acho que os dois têm capacidade de jogar. Vamos escolher sempre aquele que estiver melhor nos treinamentos e cumprir melhor a função. Do lado direito, temos Kanu, que vem jogando, Gabriel, Marcos Victor, [David] Duarte, que está voltando”. Para aumentar o desafio, no Maracanã o time estará diante do quinto melhor ataque da Série A. O Flamengo marcou 36 gols e perde apenas para Botafogo (39), Grêmio (39), Palmeiras (38) e Athletico-PR (37) no quesito.
Crédito: FELIPE OLIVEIRA/EC Bahia