O Relatório Global de Desigualdade de Gênero 2023 do Fórum Econômico Mundial prevê que ainda serão necessários mais de 131 anos para que as disparidades de gênero sejam eliminadas. De acordo com o documento, houve uma queda de 0,3 ponto percentual das desigualdades gerais de gênero, em comparação aos dados de 2022.
O estudo aponta que o progresso é atribuído especialmente devido a eliminação de pelo menos 95% de diferença nos níveis educacionais; à redução das diferenças relacionadas à participação e oportunidade econômica em 60,1%; e, por fim, à diminuição da diferença de empoderamento político em 22,1%.
“A celebração da igualdade feminina pode ser usada como um momento para pressionar as empresas e governos a adotarem políticas e legislações que promovam a igualdade de gênero […] Isso pode incluir campanhas de criação de leis que combatam a discriminação de gênero no local de trabalho e promovam a transparência salarial”, diz a empresária e profissional da área de tecnologia Cristina Boner.
O relatório leva em conta a análise a participação econômica e oportunidade, nível de educação, saúde e sobrevivência e empoderamento político. O Brasil ocupa este ano o 57º lugar, com melhoras expressivas em relação a 2022, ano em que esteve na posição 94
“É necessário promover a diversidade em todos os níveis hierárquicos e implementar programas de desenvolvimento de liderança para mulheres”, declara a empresária.
FOTO: Agência Brasil
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