A colunista do site Uol, Amanda Rossi, mostrou que o banco de dados da rede de farmácias Drograsil registra tudo sobre seus clientes desde 2008 e vende esses dados através da empresa RD Ads. (Veja aqui)
Um dos absurdos revelados é que a Drogasil só revela o preço dos remédios após o cliente dizer o CPF e nenhum outro setor faz isso. O pior é que ao dar o CPF, a farmácia passa a registrar:
Sua frequência sexual – pelo número de camisinhas, anticoncepcionais, Viagra, doenças venéreas etc.
Se for mulher: se engravidou; quantos filhos tem: se entrou na menopausa, compra lubrificantes e por ai vai.
Se tem caspa, frieira, bafo, chulé, enxaqueca, depressão e muito mais. A lista é impressionante.
A Drogasil identifica as cestas [de compras] e sabe quem tem problemas cardiovasculares, diabetes, colesterol e outras patologias, além de itens como fraldas geriátricas e curativos, etc.
E o cliente passa a ser catalogado, por exemplo: “sênior debilitado” ou “sênior ativo”, que compra “itens como: coloração para os cabelos, suplementos nutricionais e vitaminas”.
Mas fica uma pergunta: a farmácia pode fazer isso?
A RaiaDrogasil diz que os clientes que dão o CPF autorizaram o uso das informações de saúde, mas não fala que vende seus dados para anunciantes. Qual a saída: por enquanto, o cliente pode pedir para as farmácias apagarem todos os dados que têm a seu respeito ou não dar mais o CPF. As informacões são do site Uol, em reportagem da jornalista Amanda Rossi,