Técnicos do Ministério de Minas e Energia, recomendaram ao governo Lula (PT) a não adotar o horário de verão neste ano. O ministério avalia que o planejamento do setor está robusto, garantindo o fornecimento, e os dados não apontam ganhos com a implementação da medida, segundo a Folha de São Paulo.
Neste ano, o Brasil entra no período mais quente com os reservatórios das hidrelétricas em nível elevado e garantia de energia de fontes renováveis, como solar e eólica, que garantem uma oferta firme a custos menores.
Antigamente, o horário de verão estabelecia que, entre os meses de outubro e fevereiro, os relógios fossem adiantados em uma hora, em relação ao horário de Brasília. A medida buscava reduzir o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural do sol.
A medida foi extinta no governo do ex-presidente do Jair Bolsonaro (PL). Em abril de 2019. Uma corrente de especialistas do setor, o horário de verão perdeu força por causa de novos hábitos.
O uso de ar-condicionado, que chegam a elevar a demanda por energia, e mudanças na estrutura de abastecimento, como a expansão do uso do gás nas metrópoles, que ameniza o consumo de chuveiros elétricos para o banho na volta do trabalho no fim do dia, são exemplos dos novos hábitos.
No antigo Twitter, atual X, o presidente Lula fez uma enquete que teve mais de 2,3 milhões de votos, o resultado foi favorável ao retorno do horário de verão: 66,2% foram favoráveis retorno e 33,8% se disseram contrários. Contudo, a enquete foi apenas um indicativo.
Foto: Arquivo/Agência Brasil