Quando se fala em fisioterapeuta, há quem tenha em mente a imagem do profissional que atua apenas em reabilitação após lesões e cirurgias, nas áreas de Ortopedia e Neurofuncional. No entanto, ele pode estar inserido em diversos campos de tratamento e áreas com foco em cuidados e bem-estar como segmentos estéticos, clubes, pesquisas, ambulatórios, além de hospitais, clínicas, consultórios, centros de reabilitação e UTI, por exemplo.
Professor do curso de Fisioterapia da Universidade Salvador (UNIFACS), Pablo Barbosa frisa que, atualmente, todas as áreas da saúde contemplam a atuação, também, de um fisioterapeuta em paralelo a outros profissionais para buscar melhorias no cuidado aos pacientes. São exemplos a Fisioterapia Aquática, Pediátrica, Dermatofuncional, Cardiorrespiratória, Gerontológica, Uroginecológica e Obstétrica, Fisioterapia do Trabalho, Desportiva, Osteopatia, Terapia Intensiva, Perícia, Cuidados Paliativos, Avaliações Funcionais e Cinesiológicas de pessoas afastadas do trabalho, entre outras.
De acordo com levantamento realizado pela Catho, em 2020, a busca por profissionais da saúde teve um crescimento de até 725% em relação a 2019. A profissão foi uma das que mais cresceram nos últimos anos e é apontada como uma das mais promissoras para o futuro, conforme o Fórum Econômico Mundial de 2020. “No cenário atual, há um aumento significativo na busca pelos profissionais da área, principalmente no processo de reabilitação, mas realizamos um trabalho, também, de prevenção, para que possamos ofertar ao paciente uma saúde mais integrativa”, avalia Pablo Barbosa.
Inovações
Com o aumento das possibilidades de atuação, o professor da UNIFACS diz que é preciso se aliar as inovações tecnológicas. “Os avanços tecnológicos chegam no sentido de conseguir avaliar melhor o paciente e ter dados para nos anteciparmos à ocorrência de possíveis lesões e disfunções. Ou seja, o trabalho de prevenção com a utilização de software e, também, da própria inteligência artificial pode nos auxiliar, hoje, na avaliação do paciente”, destaca.
Em paralelo, o docente orienta que a nova geração de profissionais se aprofunde nos estudos para se destacar no mercado de trabalho por meio de congressos, bons estágios e especializações. “São caminhos importantes para se manter em destaque e atender a demanda crescente por profissionais na área”, conclui o fisioterapeuta.
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