Em julho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano apresentou variação negativa frente a junho (-0,4%), na série livre de influências sazonais. Foi o primeiro recuo depois de oito meses de altas consecutivas, num resultado quase idêntico ao verificado no Brasil como um todo (-0,3%). Dos 27 estados, 10 tiveram altas das vendas do varejo ampliado entre junho e julho, liderados por Paraíba (4,9%), Espírito Santo (4,0%) e Rio Grande do Sul (3,9%). Pará (-6,7%), Tocantins (-4,8%) e Rondônia (-4,5%) registraram as maiores quedas.
Frente a julho de 2022, as vendas do varejo ampliado na Bahia mostraram o maior crescimento do país (28,6%), em um índice bem superior ao nacional (6,6%). Foi o sexto aumento consecutivo das vendas, nessa comparação, e o melhor resultado para um mês de julho no estado, desde o início da série histórica, em 2005. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e, a partir de janeiro de 2023, do atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com julho de 2022, o forte crescimento do varejo ampliado baiano se deu por conta de aumentos nas vendas das três atividades. O atacado de alimentos (106,8%) teve sua 7ª alta seguida, a maior nos sete meses de série para essa atividade e a mais elevada do país, em julho; material de construção (11,4%) e veículos (8,2%) cresceram pelo segundo mês consecutivo. No acumulado no ano de 2023, as vendas do varejo ampliado na Bahia apresentaram o terceiro maior crescimento do país (12,0%), num ritmo superior ao nacional (4,3%). Nos 12 meses encerrados em julho, elas também crescem (2,4%), em um resultado quase idêntico ao nacional (2,3%).
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