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DÓLAR HOJE: MOEDA FECHA EM QUEDA COM OTIMISMO NA CHINA

Douglas Santana - 11/09/2023 19:00

Em baixa desde a abertura dos negócios, o dólar à vista acentuou o ritmo de queda ao longo da tarde em meio a máximas do Ibovespa e, com mínima a R$ 4,9210, encerrou a sessão desta segunda-feira, 11, com perda de 1,04%, cotado a R$ 4,9312. O real se beneficiou da onda de apetite ao risco no exterior, despertada por melhora das expectativas em torno da economia chinesa, o que deu fôlego aos preços de commodities metálicas. As cotações futuras do minério de ferro subiram mais de 2%.

Após deflação de 0,3% em julho (na comparação anual), o índice de preços ao consumidor (CPI) na China subiu 0,1% em agosto, abaixo do esperado pelo mercado (0,2%), mas o suficiente para diminuir temores de uma desaceleração mais abrupta da atividade. Além disso, Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) informou que bancos ampliaram de forma relevante a concessão de empréstimos em agosto e declarou que vai agir para da suporte ao yuan, evitando comportamentos que “perturbem a ordem” do mercado cambial.

Termômetro do comportamento do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY trabalhou em baixa firme, operando no fim da tarde ao redor dos 104,500 pontos. Destaque para o fortalecimento do iene, após o presidente do Banco do Japão (BoJ) ter declarado que pode abandonar a política de juros negativos se houver confiança no avanço de preços e salários. Entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities mais relevantes, real, peso mexicano e rand sul-africano experimentaram ganhos superiores a 1% em relação à moeda americana.

Por aqui, as atenções se voltam para a divulgação amanhã do IPCA de agosto, que pode mexer com as expectativas em torno do ritmo de ciclo de redução da taxa Selic, embora o Banco Central tenha sinalizado com cortes da magnitude de 0,50 ponto porcentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Boletim Focus trouxe hoje ligeiro aumento das expectativas para o IPCA deste ano (de 4,92% para 4,93%) e de 2024 (de 3,88% para 3,89%).

 

Fonte: E-investidor/Estadão – Foto: Freepik

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