A Petrobras desistiu de vender o Polo Bahia Terra, conjunto de campos terrestres de óleo e gás que estava em negociações com o consórcio PetroReconcavo/Eneva.
A estatal também anunciou nesta segunda (04) que o campo offshore de gás natural de Manati (BA)) também não será mais vendidos.
O Polo Bahia Terra (Bacias do Recôncavo e Tucano) compreende 28 concessões de produção terrestres, localizadas em diferentes municípios da Bahia e acesso à infraestrutura de processamento, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.
A PetroReconcavo/Eneva já estava na fase de assinatura do contrato quando houve o posicionamento da Petrobras de que iria frear o programa de venda de ativos.
Nas últimas semanas, a PetroReconcavo chegou a informar que mantinha “conversas preliminares” com a Petrobras sobre uma possível renegociação do ativo, em moldes diferentes do inicialmente previsto – incluindo uma possível parceria com a estatal.
Com isso, a Petrobras permanece com a operação de campos maduros que, embora tenham produção insignificante e até antieconômica para a estatal, são importantes para a Bahia.
Ao comentar sobre a decisão de encerrar dos desinvestimentos em exploração e produção, a Petrobras destacou que buscará “maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor as reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações”.
A Petrobras também desistiu da venda do Polo Urucu, no Maranhão e de sua subsidiária na Argentina.