O tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal (PF) no suposto esquema de desvio de joias do acervo público, nesta quinta-feira (31). Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, ele abandonou o silêncio.
As investigações sobre o esquema de vendas de joias recebidas pelo ex-presidente em compromissos oficiais é conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. No documento, a defesa justifica que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pelo “declínio da competência” sobre o caso, remetendo os autos para a 6ª Vara Federal de Guarulhos.
“Considerando ser a PGR a destinatária final dos elementos de prova da fase inquisitorial para formação do juízo de convicção quanto a elementos ou não a lastrear eventual ação penal, os peticionários, no pleno exercício de seus direitos e respeitando as garantias constitucionais que lhe são asseguradas, optam por adotar a prerrogativa do silêncio no tocante aos fatos ora apurados”, diz o texto.
FOTO: Lula Marques/Agência Brasil