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MERCADO IMOBILIÁRIO BAIANO VISLUMBRA HORIZONTE DE OPORTUNIDADES PARA O 2º SEMESTRE

Douglas Santana - 02/08/2023 09:28 - Atualizado 02/08/2023

Uma pesquisa realizada pela BRAIN Inteligência Estratégica, contratada pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), apontou que entre janeiro e abril de 2023, o mercado imobiliário baiano apresentou equilíbrio entre os lançamentos e vendas no mercado vertical.

Foram registradas 2.947 unidades vendidas e 2.877 unidades lançadas em Salvador e na região metropolitana. Com pouco impacto sofrido durante a pandemia, a Construção Civil vislumbra um horizonte com boa expectativa de crescimento, principalmente do mercado imobiliário.

Para segundo semestre desse ano, as boas notícias ficam por conta das definições da taxa de juros, com uma possível redução da taxa Selic, e o controle da inflação, que serão avaliados em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC).

“Estamos vivendo um momento de recuperação da crise de 2014 a 2019 e também do período da pandemia, fazendo com que todos parassem suas atividades comerciais e ficassem em suas casas. Isso tudo trouxe um momento de retração do mercado, mas, a partir do segundo semestre de 2020, esse cenário passou a contar com pessoas que pesquisaram mais sobre o momento, buscaram formas de se relacionar mais com a natureza, de ter um lugar para trabalhar, com uma infraestrutura que atendessem a esses anseios, e isso aqueceu o mercado”, explica Cláudio Cunha, presidente da Ademi-BA, em entrevista ao portal A Tarde.

Segundo projeção da Ademi-BA, divulgada em junho deste ano, o setor imobiliário da Bahia deve ter crescimento de 5% no segundo semestre em comparação com o mesmo período de 2022.

“Observamos mais lançamento de prédios e mais aquecimento no mercado imobiliário, e a tendência do segundo semestre é de crescimento por conta da taxa de juros, de relação de oferta e demanda. Estamos bem confiantes porque a construção civil tem uma função muito grande de arrecadação de receita, geração de salário, de emprego. Entendemos que, por sermos a maior incorporadora do Nordeste, nós vamos gerar bastante receita”, explica o diretor regional da construtora Moura Dubeux, Fernando Amorim.

 

Foto: Luciano da Matta/Ag. A Tarde

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