A proximidade da Semana Mundial do Aleitamento Materno, lembrado entre os dias 1º e 7 de agosto, acende o alerta para a importância do cuidado com a alimentação durante o período da amamentação, já que as demandas de algumas vitaminas estão aumentadas nessa fase, como vitaminas A, B12, B6, C e E. De acordo com a nutróloga, Dra. Hilloa Rodrigues, muito se fala sobre o que comer para aumentar a produção e qualidade do leite, no entanto, ela observa que a quantidade de leite produzida pela mulher não depende só do tipo de alimentos que ela ingere, mas também do estímulo da sucção e da produção do hormônio ocitocina.
“De modo geral, é importante estimular o bebê mamando, para que a mulher mantenha sua produção de leite e a melhor maneira que temos de fazer isso é a livre demanda, ou seja, amamentar sempre que a criança quiser. Além de estimular a produção de leite, a livre demanda aumenta a conexão entre mãe e filho, estimulando a produção de ocitocina”, observa.
Já com relação à alimentação, a nutróloga explica que as mulheres devem ter refeições adequadas, balanceadas e coloridas, com o objetivo de garantir a ingestão adequada de nutrientes que irão compor o leite materno. “Também é essencial a ingestão de muito líquido, que é responsável por favorecer a produção do leite materno e hidratar a criança. E o melhor deles é a própria água, ou seja, nada de bebidas açucaradas, artificiais e, muito menos, alcoólicas”, aponta Dra. Hilloa.
A especialista esclarece ainda que, durante o período de amamentação, as necessidades energéticas e proteicas são maiores devido à produção do leite. Com isso as demandas de algumas vitaminas também estão aumentadas, como é o caso das vitaminas A, B12, B6, C e E. “Os nutrientes cálcio, ferro e vitamina D são essenciais para a manutenção da saúde materna e do recém-nascido”, ressalta.
Para que a mãe possa garantir todos esses nutrientes, é preciso acrescentar também na alimentação as frutas e verduras, preferir carnes magras e incluir oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas. “Além da alimentação balanceada, é fundamental que a mulher consiga descansar e ter sono de qualidade. Por isso a divisão de tarefas e a presença da rede de apoio é essencial, em especial nesse período de adaptação e quando o bebê demanda mais da mãe. Não podemos deixar de considerar as dificuldades das mulheres em condição de insegurança alimentar e todo o apoio que precisam nessa fase”, recomenda.
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