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SIMULADOR MOSTRA O QUE ACONTECERIA SE BOMBA ATÔMICA FOSSE JOGADA EM SALVADOR

João Paulo - 26/07/2023 07:30

Uma fato curioso foi matéria no Jornal Correio da Bahia em Salvador. A reportagem trazia uma simulação do que aconteceria se uma bomba atômica atingisse a capital. Ela foi pautada numa pesquisa do site NuclearSecrecy, que trouxe uma previsão de como seria isso através de uma ferramenta chamada NukeMap, que mostra o impacto aproximado que várias bombas atômicas provocariam em determinada região. Utilizando a ferramenta, o jornal realizou uma simulação com o explosivo sendo detonado a 200m de altura no Elevador Lacerda. Segundo a reportagem, toda a região num raio de 130 m² seria vaporizada instantaneamente, incluindo o Mercado Modelo, Praça da Sé e Museu Cidade da Música.

Já os prédios no raio de 1,16km² seriam severamente danificados e a quantidade de mortos beiraria os 100% de pessoas na região, que engloba boa parte do Pelourinho, Comércio e Avenida Sete, chegando até a altura da Praça da Piedade. Já no raio de aproximadamente 6 km, as construções também seriam avariadas, com chances altas de incêndio. A explosão também seria fatal para a maioria dos ocupantes da região, e mesmo os sobreviventes provavelmente morreriam em até um mês graças ao efeito da radiação. Essa região afetada envolve os bairros da Lapa, Nazaré, Saúde, Barris e Tororó – incluindo a Fonte Nova.

Um quarto raio, esse de 16 km², afetaria os bairros da Vitória, Garcia, Federação, Santo Agostinho, Sete Portas, Barbalho e Água de Meninos, além de parte de Brotas. Quem estivesse nessa região enfrentaria queimaduras de terceiro grau, risco de amputamento de membros e algumas mortes também são esperadas. O quinto e último raio é o maior de todos, com quase 38 km², e agrega Lapinha, Cidade Nova, Vila Laura, Luiz Anselmo, o resto de Brotas, Federação, Graça, Ondina, chegando até o Zoológico. Nessa área a principal problema seriam as janelas de vidro se estilhaçando e potencialmente ferindo as pessoas.

A partir da Barra, Rio Vermelho, Candeal, Horto Bela Vista e Calçada, a população estaria a salvo em um primeiro momento. Para os moradores desses bairros mais afastados do epicentro da hipotética explosão os efeitos poderiam ser sentidos semanas, meses e até anos graças a radiação. O número de mortes não há como ser estimado de forma exata, mas chegaria as centenas de milhares. No entanto, o resultado trata-se de apenas uma simulação cujo resultado real depende de diversas variáveis, como condições climáticas, altura da explosão, relevo do terreno e bairro onde ela seria despejada. ( Correio)

Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

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