O Grupo Aviva, detentora da Costa do Sauípe, na Bahia, e de outros destinos turísticos brasileiros, fechou o primeiro semestre de 2023 com receita bruta recorde de R$ 376 milhões. Isso representa uma alta de 33%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado líquido no semestre foi positivo em R$ 19 milhões, revertendo os R$ 21 milhões negativos em igual período do ano passado. O pós-pandemia tem sido marcado pelo bom momento do turismo doméstico, faz com que o grupo espere fechar o ano na casa de R$ 1 bilhão de receita, 39% superior a 2022.
De acordo com Alessandro Cunha, CEO da Aviva, a sustentação veio sobretudo do timeshare — direito de uso de um imóvel turístico por período definido —, que manteve a receita mesmo diante dos momentos mais complexos da pandemia de Covid-19.
“O timeshare, que é hoje um dos principais motores do turismo, perdeu cerca de 63% em faturamento de 2019 para 2020 e, mesmo assim, foi o que manteve de pé diversas hoteleiras”, completou o executivo, em entrevista ao Valor Econômico.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), 2023 deve ser o ano em que o setor voltará a crescer nos níveis pré-pandemia, seguindo a tendência de recuperação dos últimos anos, devendo chegar a cerca de 95% dos resultados de 2019, motivada, principalmente, pelo aquecimento de viagens domésticas e pela demanda reprimida no período.
Foto: Divulgação/Costa do Sauípe