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VENDAS DO VAREJO BAIANO CAEM ENTRE ABRIL E MAIO DE 2023, MAS CRESCEM FRENTE A MAIO DE 2022

João Paulo - 14/07/2023 12:59 - Atualizado 14/07/2023

Em maio de 2023, as vendas do varejo na Bahia caíram 2,5% em relação ao mês anterior (abril), na comparação com ajuste sazonal, depois de terem registrado variações positivas por dois meses seguidos (0,6% de fevereiro para março e 0,5% de março para abril). Com este recuo, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia seguiu abaixo (-5,5%) e se distanciou ainda mais do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de COVID-19 (a diferença estava em -3,1% em abril de 2023). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O recuo das vendas do varejo baiano, na passagem de abril para maio, foi mais intenso do que o verificado no Brasil como um todo (-1,0%), num mês em que 23 dos 27 estados registraram quedas.  Somente Tocantins (1,8%), Minas Gerais (0,4%) e Maranhão (0,4%) tiveram altas nessa comparação, e Amazonas ficou estável (0,0%). Por outro lado, as retrações mais intensas ocorreram em Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%). A Bahia ficou com a 19a variação. Já na comparação de maio/23 com maio/22, o volume das vendas do varejo na Bahia teve seu sétimo crescimento consecutivo (1,5%). O resultado foi melhor do que o nacional (-1,0%), num cenário de altas em 16 dos 27 estados.

As maiores taxas, nesse confronto, foram registradas em Tocantins (17,1%), Maranhão (12,2%) e Mato Grosso (6,0%). Por outro lados, as maiores quedas ocorreram no Rio Grande do Sul (-4,8%), em Rondônia (-4,6%) e no Piauí (-4,5%). O varejo baiano teve o 11º melhor resultado do país. Com o desempenho de maio, as vendas do varejo baiano se mantêm em alta (3,2%) no acumulado nos primeiros cinco meses de 2023, frente ao mesmo período de 2022. O resultado segue superior ao nacional (1,3%). Dentre os 27 estados, 20 avançam, liderados por Tocantins (23,3%), Maranhão (10,0%) e Roraima (8,4%).  Já no acumulado nos 12 meses encerrados em maio, o varejo baiano ainda segue no negativo (-0,6%), a 6ª maior queda do país. No Brasil como um todo, esse indicador tem crescimento de 0,8%, também com avanços em 20 dos 27 estados, liderados por Paraíba (15,6%), Roraima (9,9%) e Amapá (9,1%).

Foto: Pixabay

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