O recuo na produção industrial da Bahia em maio/23 frente a maio/22 (-3,3%) ocorreu por conta de quedas tanto na indústria extrativa (-18,1%, a 13a retração mensal consecutiva) quanto na indústria de transformação (-2,2%), que voltou a se retrair após duas altas seguidas. A produção caiu em 8 das 10 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado. Mostraram avanços apenas a fabricação de produtos alimentícios (16,8%, 6o crescimento mensal consecutivo) e a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (22,1%, 3a alta seguida).
Por sua vez, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-6,1%) teve o quarto maior recuo no mês e exerceu o principal impacto negativo no resultado geral da indústria baiana em maio. Com o maior peso na estrutura industrial do estado (33,9%), a produção de derivados de petróleo caiu, em maio, após dois meses em alta, nos quais havia sido a que mais tinha puxado a indústria baiana para cima. A segunda maior contribuição para a queda da produção industrial no estado, em maio, veio da fabricação de produtos químicos (-5,6%), que tem também o segundo maior peso na estrutura do setor na Bahia e mostrou o terceiro recuo mensal consecutivo.
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