As exportações baianas no 1º semestre de 2023 atingiram US$ 5 bilhões, representando uma queda de 26,8%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O desempenho negativo foi resultado da queda no volume embarcado, da ordem de 11,4%, e a redução da redução de preços, que caíram em média 17,4% no primeiro semestre, reflexo do ambiente global de desaceleração da economia e aperto monetário em vários mercados,
A China, principal destino dos produtos baianos, reduziu suas compras em 23%, Singapura em 40 %) e os Estado Unidos compraram cerca de 20% menos.
Aumento dentre os maiores destinos, somente nas vendas para o Canadá (31,8%, ouro, minério de níquel, pneus); Alemanha (13,3%, farelo de soja, magnesita, fumo, pneus) e Japão (290%, ferro silício, soja, milho e celulose).
Em junho, as exportações baianas registraram US$ 745,2 milhões, uma queda de quase 50% (47,2%) em relação a igual mês do ano passado.
O problema é que o panorama para o segundo semestre, não é favorável. Os embarques agrícolas, principalmente de soja em grãos, se concentram na primeira metade do ano. Além do fator sazonal, há o conjuntural. Os principais parceiros comerciais dão sinais de redução em suas atividades econômicas e, portanto, menor propensão às compras.
As importações baianas no semestre caíram menos que as exportações, alcançando US$ 4,74 bilhões e recuo de 18,6% no comparativo interanual. Os preços médios recuaram 15% (menos que o das exportações), enquanto que o volume desembarcado teve redução de 4,3%.
As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais – Sei.