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DEFLAÇÃO EM JUNHO NA RMS FOI RESULTADO DE QUEDAS DE PREÇOS EM 5 DOS 9 GRUPOS, PUXADOS POR ALIMENTAÇÃO E HABITAÇÃO

João Paulo - 11/07/2023 10:37

A deflação registrada em junho na Região Metropolitana de Salvador (-0,23%) foi resultado de quedas de preço disseminadas por 5 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.O grupo alimentação e bebidas (-0,94%) apresentou a sua maior queda de preços desde maio de 2019 (que havia sido de -1,09%), tendo a maior redução e a contribuição mais relevante para a deflação em junho, na RMS.

O principal impacto no grupo veio das carnes (-4,40%), em especial, a alcatra (-6,42%). Também houve queda nos preços gerais das frutas (-2,43%), aves e ovos (-1,73%), cereais, leguminosas e oleaginosas (-2,44%) e óleos e gorduras (-4,80%). Por outro lado, alguns itens do grupo registraram altas relevantes, como o tomate (6,03%) e o leite longa vida (1,95%).O grupo habitação (-0,36%) teve a segunda maior queda de preços e foi, também, a segunda principal influência na deflação geral na RMS. O gás de botijão (-3,88%) foi o item que, individualmente, mais puxou para baixo o IPCA na região no mês.

Por outro lado, entre os grupos que registraram aumento de preços na RMS em junho, o que mais contribuiu para segurar a deflação foi o de transportes (0,20%), influenciado pelo aumento geral no transporte público (3,38%), em especial, da passagem aérea (19,32%), que foi o item com a maior alta e que mais puxou o IPCA para cima no mês. O grupo registrou alta geral mesmo com queda no preço dos combustíveis (-1,30%). O grupo educação (0,23%) teve o maior aumento de preços e foi a segunda maior influência para segurar a deflação na RMS. As atividades físicas (2,17%) exerceram a maior pressão inflacionária no grupo.

Foto: Pixabay

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